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Economia

CNI vê redução do PIB com crise hídrica

04 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
(Crédito: MARCELLO CASAL JR. / ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL)

Os efeitos das medidas emergenciais para garantir o fornecimento de energia elétrica e evitar apagões vão se prolongar para o próximo ano, quando o presidente Jair Bolsonaro deve tentar a reeleição. De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a alta no custo da energia resultará em uma queda de R$ 14,2 bilhões (a preços de 2020) no Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, em comparação com o que ocorreria sem a crise energética no País. Isso vai representar um efeito de -0,19%. Para este ano, a projeção é de uma queda de R$ 8,2 bilhões.

O País enfrenta uma grave crise hidrológica. Para garantir o abastecimento, o governo tem adotado medidas como o acionamento emergencial de usinas térmicas e a importação de energia da Argentina e Uruguai. As ações, no entanto, levaram a sucessivos aumentos nas contas de luz. (Estadão Conteúdo)