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Economia

Brasil cria 313 mil vagas de trabalho em setembro

27 de Outubro de 2021 às 00:01
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Setor industrial abriu 76 mil empregos no mês passado.
Setor industrial abriu 76 mil empregos no mês passado. (Crédito: MIGUEL ÂNGELO / CNI)

Após a criação de 368.091 vagas em agosto (dado revisado ontem), o mercado de trabalho formal brasileiro desacelerou um pouco no mês passado e registrou um saldo positivo de 313.902 carteiras assinadas em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado do mês passado decorreu de 1,780 milhão de admissões e 1,466 milhão de demissões. Em setembro de 2020, houve abertura de 319.151 vagas com carteira assinada.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2021, o saldo do Caged já é positivo em 2,513 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, houve destruição líquida de 558.597 postos formais.

O Caged de setembro foi novamente puxado pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 143.418 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 76.169 vagas.

Já o comércio gerou 60.809 vagas em setembro, enquanto houve um saldo de 24.513 contratações na construção civil. Na agropecuária, foram criadas outras 9.084 vagas no mês.

No nono mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 84.887 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 281 vagas em setembro.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.813,57, em agosto, para R$ 1.795,46 em setembro.

De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o País está mantendo a tendência dos últimos três meses de mais de 300 mil empregos novos por mês, o que é uma “demonstração clara da recuperação formal da economia”. Para ele, a campanha de vacinação contra Covid-19 tem sido fundamental nessa retomada das atividades econômicas, mas ainda é preciso avançar em programas de qualificação e recolocação profissional. (Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Redação)