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Economia

Com mais despesas, IFI vê cenário ‘incerto’

21 de Outubro de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
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Apesar de o governo celebrar a melhora recente das estatísticas fiscais, a dívida bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) deve voltar a subir em breve, devido ao aumento do pagamento de juros, e terminar o ano em 83,3%, ante 82,7% em agosto, projeta a Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI).

Mas o quadro de endividamento do País pode piorar ainda mais, alerta o diretor executivo do órgão, Felipe Salto, com as medidas do governo para a ampliação do Auxílio Brasil, de parcelas fora do teto de gastos, e o adiamento de parte do pagamento dos precatórios em 2022.

“É bom dizer que o cenário pessimista é o segundo mais provável. Se as medidas de flexibilização do teto e de mudança do regramento dos precatórios avançarem, a tendência é de a dívida bruta ficar entre o cenário base e o pessimista. A fotografia fiscal de hoje mostra um futuro incerto”, disse Salto. “O debate do teto está em aberto. Já alertamos desde setembro de 2020 sobre o risco evidente de desmonte do teto.” (Estadão Conteúdo)