O governo revisou para baixo a projeção do saldo da balança comercial no ano. O número passou de US$ 105,3 bilhões para US$ 70,9 bilhões.

De acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, a variação mais expressiva ocorreu nas estimativas para as exportações -- que caíram de US$ 307,5 bilhões, pela divulgação feita em julho, para US$ 281 bilhões. Ainda assim, o número permanece 34,3% superior ao de 2020.

De acordo com o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a diferença se deve a fatores como a queda nos preços dos produtos exportados, principalmente o minério de ferro, e a quebra na safra de itens como o milho, influenciada por questões climáticas.

Ainda segundo a secretaria, em setembro a balança comercial registrou superávit de US$ 4,322 bilhões, com queda de 15% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Já de janeiro a setembro, a balança acumula superávit de US$ 56,433 bilhões, valor 38,3% maior do que em 2020. Houve aumento de 36,9 % nas exportações e de 36,4% nas importações no período. (Estadão Conteúdo)