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Economia

Bolsa recua 3% e dólar salta para R$ 5,42

29 de Setembro de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo e Redação
(Crédito: Reprodução / Internet )

Novos motivos para preocupação tanto no exterior quanto no mercado local levaram ontem o índice da Bolsa brasileira (B3), o Ibovespa, a despencar 3,05%, aos 110.123,85 pontos, na maior perda desde 8 de setembro. O dólar subiu 0,85%, a R$ 5,4243. Em Nova York, a Nasdaq despencou 2,83%, enquanto a S&P 500 baixou 2,04%, e o Dow Jones, 1,63%. Na Europa, a Bolsa de Londres recuou 0,51%, Paris, 2,17% e Frankfurt, 2,09%.

A aversão aos riscos vem em linha com a alta da inflação global, diante da escassez de insumos e do risco de crise energética que influenciou no recuo das projeções de crescimento da China para menos de 8%.

Na esteira do recuo de 6,08% do minério de ferro no exterior, Vale ON caiu 5,01%, Usiminas PNA, 7,27% e CSN ON, 7,84%. A apreensão foi reforçada pela possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, que significaria aumento de gastos, e pelo temor de intervenção na política de preços da Petrobras.

Para financiar o novo Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil, o governo depende da reforma do Imposto de Renda. Enquanto o projeto não é aprovado, o governo estuda a prorrogação do auxílio emergencial, embora as despesas continuem subindo.

Em outra frente de conflito, a Petrobras reajustou em 8,9% o diesel, um dia após o presidente Jair Bolsonaro dizer que era preciso “melhorar” o preço dos combustíveis. Investidores temem uma intervenção na política de preços da companhia, principalmente após o presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, dizer não ter intenção de alterá-la. (Estadão Conteúdo e Redação)