Mercado de trabalho
Onyx diz que espera 3 milhões de empregos com novos programas
Governo vai buscar um crédito extraordinário no Orçamento para bancar parte do programa Serviço Social Voluntário
O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, reforçou que a expectativa do governo com os novos programas de emprego é de criação de 3 milhões de contratações.
O ministro se referia ao Priore, que visa incentivar o primeiro emprego e a reinserção no mercado de trabalho de pessoas com mais de 50 anos, ao Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e ao Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), além de criação de postos de trabalho temporário nas prefeituras.
No BIP e o BIQ, Onyx afirmou que cria a oportunidade de contratação simplificada, limitada a uma jornada e a 25% da folha salarial da empresa, mas com qualificação pelo Sistema S.
“O limite máximo que a pessoa permaneceria é de 2 anos. Ela teria condição de sustentar, porque teria meio salário mínimo e tem outro turno para agregar mais renda. E o período que fica na empresa também pode mostrar seu trabalho.”
Onyx Lorenzoni ainda destacou novamente os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho e disse que pretende “superar com folga” a projeção de criação de 2,5 milhões de empregos formais este ano.
No sétimo mês, houve abertura líquida de 316.580 vagas. Até julho, o saldo líquido é positivo em 1,848 milhão de postos com carteira assinada. “Números do Caged são muito significativos e mostram que todo o esforço de 2020, com o Pronampe e o BEm, teve impacto positivo na economia.”
Onyx afirmou que o governo vai buscar um crédito extraordinário no Orçamento para bancar parte do programa Serviço Social Voluntário, em estudo na pasta. A ideia é que a União divida com as prefeituras o custo da Bolsa para contratação de jovens entre 16 a 29 anos e de trabalhadores que tem acima de 50 anos. (Estadão Conteúdo e Redação)