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Economia

Eletricidade tem maior impacto no IPCA-15

26 de Agosto de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo e Redação
(Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Uma das principais responsáveis pela alta da inflação neste ano, a energia elétrica residencial ficou 5% mais cara em agosto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), exercendo o maior impacto (0,23 ponto porcentual) entre os subitens acompanhados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta dos preços da energia elétrica foi, inclusive, mais intensa do que a verificada no IPCA-15 de julho, quando havia ficado 4,79% mais cara.

Com a leitura do mês, o grupo de habitação -- que inclui a energia elétrica -- apresentou alta de 1,97% em agosto, após avanço de 2,14% em julho. Além da energia elétrica, contribuíram para o resultado o aumento do gás de botijão (3,79%) e do gás encanado (0,73%).

Divulgado pelo IBGE ontem, o IPCA-15 foi de 0,89% em agosto, acelerando em comparação ao índice de julho (0,72%). Foi a maior alta para o mês de agosto desde 2002, quando o índice avançou 1,00%. Com a leitura de agosto, o IPCA-15 acumulou alta de 5,81% no ano Em 12 meses, o IPCA-15 foi de 9,30%.

Os itens de alimentação no domicílio -- comprados em supermercados e mercados, por exemplo -- ficaram 1,29% mais caros em agosto, após alta de 0,47% em julho. Os destaques foram produtos como tomate (16,06%), frango em pedaços (4,48%), frutas (2,07%) e leite longa vida (2,07%).

Os preços de bens e serviços de saúde e cuidados pessoais recuaram 0,29% pelo IPCA-15 em agosto. Dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE, foi o único com deflação no mês. Em julho, o grupo havia recuado 0,24%. (Estadão Conteúdo e Redação)