Economia
Fluxo de consumidores no varejo físico sobe 11% no mês de julho
O fluxo de consumidores no varejo brasileiro mantém a tendência de alta no mês de julho. Na comparação com junho de 2021, a quantidade de pessoas que passaram pelos comércios aumentou 18,6% nos shopping centers e 11,5% nas lojas físicas. Entre os estabelecimentos localizados exclusivamente nos centros de compras, o crescimento foi de 11,3%, enquanto as lojas de rua subiram 5,5%.
A quantidade de vendas, porém, registrou queda de 10% nas lojas de rua e de 4% nos estabelecimentos de shopping centers, também na comparação com junho de 2021. Os dados são do levantamento realizado pelo Índices de Performance do Varejo (IPV).
Em relação a julho de 2020, o movimento de pessoas em shopping centers cresceu 128,8% e o das lojas físicas, 20,3%. Varejistas cujas lojas estavam dentro dos centros de compra se beneficiaram, visto que o fluxo deste tipo de estabelecimento avançou 73,8%. Em contrapartida, o fluxo nas lojas de rua caiu, recuando 16,8%. O faturamento das vendas realizadas pelas lojas de shopping centers subiu 71,42% no comparativo anual.
“Essa diferença entre as lojas de rua e as de shopping center evidencia os diferentes momentos de resposta ao novo coronavírus. Ao passo que os estabelecimentos localizados nas ruas conseguiram retomar o atendimento de forma mais rápida, os centros de compra reagiram de forma mais lenta e, agora, demonstram um ritmo inverso e bastante otimista”, explica Flávia Pini, sócia da HiPartners Capital & Work.
O estudo é organizado pela venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence, F360º, plataforma de gestão financeira para pequenos e médios varejistas; e Harmo, plataforma que integra gestão de reputação on-line de estabelecimentos físicos. O estudo é chancelado pela 4Intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B. (Estadão Conteúdo)