Buscar no Cruzeiro

Buscar

Economia

Supermercados de SP criam 7.680 empregos

18 de Agosto de 2021 às 00:01
Agência Brasil
Número é referente ao primeiro semestre de 2021.
Número é referente ao primeiro semestre de 2021. (Crédito: VINICIUS FONSECA / ARQUIVO JCS (15/9/2020))

O setor supermercadista do Estado de São Paulo criou 7.680 postos de trabalho entre os meses de janeiro a junho, o que representa 35,68% das vagas do comércio nesse período. Na comparação com o mesmo período de 2020, houve elevação de 5,04% no saldo de empregos do segmento supermercadista paulista.

Segundo análise feita pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, esse índice contribuiu para o total de 574.625 pessoas trabalhando no varejo alimentar até junho.

A inauguração de novos supermercados exigem a contratação de pessoal também contribuíram para a geração de empregos no setor, inclusive em Sorocaba e região.

Preços

A Apas também divulgou o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), de julho de 2021. O arroz, cujo preço decolou em 2020, registrou deflação de 10,87% no acumulado de 2021. O leite, antes vilão no orçamento do consumidor, também desacelerou. Entre janeiro e julho, registrou alta de apenas 3,3%, contra 21,62% no mesmo período em 2020.

A inflação no setor supermercadista também apresentou ligeira oscilação: de janeiro a julho o aumento foi de 4% -- no mesmo período do ano passado, o acumulado apontou 4,99%.

Entre as proteínas, os preços da carne bovina seguem pressionados pelo mercado externo e pelo aumento do ICMS decretado pelo governo do Estado de São Paulo. Nos últimos 12 meses, o item encareceu 36,78%. Em alguns cortes, como o patinho, o aumento bateu em 53%.

Para Ronaldo dos Santos, presidente da Apas, o consumidor vem buscando alternativas para driblar a elevada variação nos preços: “Nos últimos 12 meses, os preços dos pescados vêm mantendo uma elevação média abaixo das outras proteínas, se sobressaindo como opção de proteína animal”, diz Santos. A merluza teve deflação de 1,45% em julho e registra alta de 3,39% no acumulado do ano. (Agência Brasil e Redação)