O cenário político-econômico interno e externo colaborou para um dia marcado por forte aversão ao risco, devolvendo a Bolsa ao nível de meados de maio. A base governista no Congresso até parece querer avançar com a agenda econômica, mas dá sinais de já cobrar um preço, como alterar regras do teto de gastos para vitaminar o novo Bolsa Família. Também a elevação do tom do presidente Jair Bolsonaro contra a Justiça Eleitoral incomoda, pois mostra que o foco da gestão agora é a eleição de 2022. O Ibovespa encerrou o dia ontem aos 121.800,79 pontos, queda de 3,08%. O dólar, por sua vez, reagiu com alta de 2,57%, para R$ 5,2099.