O presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, disse ontem que a imagem do Brasil no mundo é a pior da história e que a pressão acerca do desmatamento da Amazônia tem atrapalhado o País no fechamento de novos acordos com outros países. Ainda assim, porém, o Brasil é o país que tem maior potencial de se tornar relevante no mercado internacional de carbono, acrescentou, em coletiva de imprensa para apresentação do 20º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que será realizado de forma virtual em 2 de agosto.

“O Brasil não precisa fazer uma super revolução industrial para evoluir na economia do carbono. Para nós é mais fácil, mais simples e mais vantajoso porque temos um ativo ambiental”, disse ele, ao mencionar a importância de discutir sobre o carbono no Congresso do Agronegócio. “Não é um ou outro país se preparando, mas sim um movimento das principais economias do mundo” , afirmou Brito. (Estadão Conteúdo)