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Economia

Consumo mundial de café cresce 1,9%

13 de Junho de 2021 às 00:01
Agência Brasil
Países europeus absorvem 32,5% da produção.
Países europeus absorvem 32,5% da produção. (Crédito: ERICK PINHEIRO / ARQUIVO JCS (21/5/2019))

O consumo mundial de café no ano-cafeeiro 2020-2021 deverá atingir o volume físico equivalente a 167,58 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um acréscimo de 1,9%, em comparação com o consumo registrado no ano-cafeeiro anterior, que foi de 164,43 milhões de sacas. A previsão é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Neste ano-cafeeiro em curso, a Europa será responsável 32,5% do consumo mundial de café, Ásia & Oceania 21,9%, América do Norte 18,9%, América do Sul 16,2%, África 7,3% e México & América Central 3,2%.

Neste contexto global do consumo de café, um ranking dos seis blocos econômicos, em termos de volume e respectivo crescimento porcentual, em relação ao período anterior, demonstra a seguinte performance em ordem decrescente de volume: a Europa, em primeiro lugar, com 54,25 milhões de sacas a serem consumidas, apresentará um crescimento de 1,8%; na segunda posição, vem a Ásia e Oceania, com 36,70 milhões de sacas (1,3% de crescimento); e, na sequência, destaca-se a América do Norte, com 31,77 milhões de sacas (3,7%).

Em quarto colocado nesse ranking, figura a América do Sul, com 27,23 milhões de sacas, volume físico que representa um acréscimo de 1,2% em relação ao período anterior; em quinta posição, o continente africano, com 12,27 milhões de sacas (2,1%); e, por fim, a região que contempla o México e a América Central, o consumo atingirá 5,36 milhões de sacas, o que representará aumento de 0,7%, também se comparado com o consumo do ano-cafeeiro anterior.

A Organização Internacional do Café (OIC), instituição representativa da cafeicultura mundial, da qual o Brasil é país-membro, atribui o incremento do consumo mundial de café ao abrandamento das restrições ligadas à pandemia da Covid-19 e as perspectivas de uma recuperação econômica subsequente, além da confiança dos consumidores. (Agência Brasil)