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Economia

‘Carro voador’ dá fôlego à Embraer em período difícil

11 de Junho de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
Veículo urbano aéreo e elétrico está em desenvolvimento.
Veículo urbano aéreo e elétrico está em desenvolvimento. (Crédito: DIVULGAÇÃO EVE)

A confirmação de negociações pela Embraer com a americana Zanite para uma combinação de negócios visando à capitalização da subsidiária Eve, responsável pelo desenvolvimento de seu “carro voador” (ou eVTOL, na sigla em inglês), foi vista como uma bem-vinda injeção de ânimo para a fabricante brasileira após longo período de dificuldades. O mercado reagiu positivamente à negociação, que analistas veem como um possível “ponto de virada” para a brasileira. As ações da empresa subiram 15,61% ontem, na B3, a Bolsa paulista, cotadas a R$ 20.

A informação vem depois de uma fase difícil. Logo no início da pandemia de Covid-19, a companhia assistiu à demolição da combinação bilionária de negócios que havia firmado com a americana Boeing, após um longo período de negociações e aprovações regulatórias em todo o mundo.

Em meio a um mercado em crise, por causa da redução dos voos naquele início de pandemia, a Embraer se viu sozinha e tendo de arcar com os custos de reunificar suas operações: isso porque o contrato com a Boeing se concentrava no segmento comercial, com as áreas militar e executiva ficando na companhia “velha”. O fim do negócio virou uma briga na Justiça entre as duas fabricantes.

Em 2020, a empresa acumulou prejuízo líquido de R$ 3,6 bilhões. (Estadão Conteúdo)