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Economia

Bolsa bate recorde, com PIB e commodities

29 de Maio de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo e Redação
(Crédito: SUAMY BEYDOUN / AGIF / ESTADÃO CONTEÚDO (22/2/2021))

Apesar de o Brasil ainda mostrar um alto índice de mortes e casos de Covid-19 e de se falar em uma terceira onda da pandemia, o principal índice da Bolsa de São Paulo, a B3, atingiu ontem a máxima histórica no fechamento do pregão, aos 125.561 pontos. O crescimento da demanda global por commodities ajudou no resultado, mas a leitura de analistas é de que a resiliência da economia brasileira em meio à crise do coronavírus é a principal explicação para o novo recorde. Os riscos à frente são conhecidos: a lentidão da vacinação e a alta da inflação.

Em maio, o Ibovespa acumula alta de 5,61%, em desempenho melhor que o dos índices das bolsas de Nova York e de países emergentes como China e México. Marcado pela discussão sobre a possível alta nos juros nos Estados Unidos, com o salto da inflação americana, o mês também registrou indicadores econômicos melhores do que o esperado no Brasil. Isso elevou a expectativa para o PIB nacional em 2021.

“Continuamos vendo o ‘boom’ das commodities e os ventos (positivos) internacionais soprando”, diz Jerson Zanlorenzi, responsável pela área de renda variável e derivativos do BTG Pactual Digital.

O dólar teve ontem o terceiro dia seguido de queda, acumulando desvalorização de 2,64% na semana. Nesta sexta, a moeda à vista encerrou em queda de 0,82%, a R$ 5,2121. O dólar acumula queda de 4,05% em maio. Se confirmada até o pregão de segunda-feira, será a maior desde novembro de 2020. (Estadão Conteúdo e Redação)