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Operações financeiras

China promete cerco a operações com bitcoin

Em comunicado, o premiê defendeu a implementação de "reformas orientadas ao mercado" e a manutenção da estabilidade do yuan em um nível de equilíbrio

21 de Maio de 2021 às 23:01
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Cotação teve alta recorde. Crédito da foto: Jack Guez / Arquivo AFP (25/9/2019)
Cotação teve alta recorde. Crédito da foto: Jack Guez / Arquivo AFP (25/9/2019) (Crédito: Cotação teve alta recorde. Crédito da foto: Jack Guez / Arquivo AFP (25/9/2019))

O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, instruiu o governo a intensificar o cerco contra operações com bitcoin, com objetivo de evitar que os riscos inerentes às criptomoedas comprometam todo o sistema financeiro.

Em comunicado, o premiê também defendeu a implementação de “reformas orientadas ao mercado” e a manutenção da estabilidade do yuan em um nível de equilíbrio. Disse ainda que o país asiático trabalhará para se preservar de choques externos e responder à inflação importada.

“É necessário manter o bom funcionamento dos mercados de ações, dívida e câmbio, reprimir severamente as atividades ilegais de títulos e punir severamente as atividades financeiras ilegais”, acrescentou.
Após a divulgação das orientações, o bitcoin passou a cair e, no início da tarde, recuava mais de 8%, a US$ 37.035.

Impulsionado pelo interesse de investidores cada vez mais sérios -- de bancos institucionais de Wall Street a gigantes do Vale do Silício -- o mercado de criptomoedas cresceu para mais de US$ 2,5 trilhões em meados de maio de 2020, de acordo com o site Coinmarketcap, que coleta informações sobre cerca de 10 mil criptomoedas. (Estadão Conteúdo e AFP)