Luis Fernando Verissimo, filho do também escritor Erico Verissimo, morreu ontem (30), em Porto Alegre (RS), aos 88 anos. No dia 17 deste mês sua família divulgou a informação de que ele estava internado desde a semana anterior por conta de uma pneumonia leve que foi piorando.

O corpo do escritor foi velado no Salão Nobre Júlio de Castilhos, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Artistas, famosos e políticos do Brasil todo manifestaram-se nas redes sociais para lamentar a morte do autor.

Cronista, cartunista, ficcionista, saxofonista, gourmet e torcedor fanático do Internacional, Luis Fernando Verissimo sempre foi uma das raras unanimidades positivas do País.

Autor de mais de 70 livros, que venderam milhões de exemplares , começou a escrever aos 30 anos (nasceu em 1936), depois de ter passado por diversas escolas de arte e desenho, inacabadas.

Em 1973, lançou, pela Editora José Olympio, seu primeiro livro, “O Popular”, com o subtítulo “Crônicas, ou coisa parecida”, coletânea de textos editados na imprensa, formato que marcaria boa parte de suas futuras publicações. O primeiro grande sucesso aconteceu com o lançamento de seu quinto livro de crônicas, “Ed Mort e Outras Histórias”. Na sequência vieram outros best sellers, como “O Analista de Bagé” e “A Comédia da Vida Privada”. (Estadão Conteúdo)