Produção
Previsão para safra deste ano é de novo recorde
Brasil deve colher mais soja, milho, arroz e feijão
O País deve colher neste ano mais soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. Se confirmadas as projeções, a colheita será recorde para a soja e para o algodão. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São esperados aumentos em 2025 para a soja (alta de 13,4%, para um recorde de 164,4 milhões de toneladas) e o milho (8,8%, para 124,8 milhões de toneladas).
O milho 1ª safra terá alta de 10,3%, para 25,3 milhões de toneladas, e o milho 2ª safra terá aumento de 8,4%, totalizando 99,5 milhões de toneladas.
As projeções são de aumentos também para o arroz (9,0%, para 11,5 milhões de toneladas), feijão (9,6%, para 3,4 milhões de toneladas), algodão (1,8%, para um novo recorde de 9,0 milhões de toneladas) e sorgo (3,7%, para 4,1 milhões de toneladas). O trigo deve encolher 3,8%, para 7,2 milhões de toneladas.
A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde de 323,8 milhões de toneladas, 31,1 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,6%. Em relação ao levantamento de janeiro, houve um recuo de 0,5% na estimativa, 1,6 milhão de toneladas a menos.
Frango e carne suína
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu as categorias específicas de cada tipo de produto que deve ter as suas alíquotas de imposto de importação zeradas, como forma de reduzir o preço desses itens no Brasil e, assim, tentar frear a inflação dos alimentos, conforme reportagem da Folha de S. Paulo.
Uma nota técnica conjunta elaborada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) foi concluída na última terça-feira (11).
Conforme teor do documento, divulgado pela Folha de S. Paulo, as carnes que terão o imposto cortado são aquelas que se enquadram, exclusivamente, na categoria de “carnes desossadas de bovinos e congeladas”, ou seja, não entram carne de porco ou frango, tampouco outros cortes de carne de boi com ossos. Quanto ao café, a decisão vale para o café torrado e não torrado, não descafeinado e em grão. Ficam de fora o café descafeinado, o instantâneo e o acondicionado em cápsulas. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo)