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Polícia avança em investigação para descobrir matador de Vitória

07 de Março de 2025 às 23:08
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Câmeras gravaram imagens da movimentação da jovem
Câmeras gravaram imagens da movimentação da jovem (Crédito: REPRODUÇÃO / TV RECORD)

As circunstâncias do crime envolvendo a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que teve os cabelos raspados e foi torturada antes de ser morta, seguem sob investigação da Delegacia de Cajamar.

Na manhã de ontem (7), policiais realizam diligências visando localizar suspeitos de envolvimento no caso. “Mais informações serão passadas ao término dos trabalhos de campo”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O corpo da adolescente foi encontrado na quarta-feira (5) com muitas marcas de violência. Ele foi localizado em uma trilha no bairro de Ponunduva, na zona rural de Cajamar, região metropolitana de São Paulo, por uma equipe da Guarda Civil Municipal.

As buscas inicialmente concentradas na região onde a jovem foi vista pela última vez foram ampliadas e mobilizaram mais de 100 agentes, drones e cães farejadores, até que se chegasse à zona de mata onde seu corpo foi encontrado.

De acordo com a GCM, a adolescente tinha ferimentos profundos na garganta. O corpo estava nu e parcialmente esquartejado, sinais indicativos de crueldade. Os cabelos longos dela tinham sido raspados e os braços estavam amarrados com uma fita plástica. Como o corpo pode ter permanecido um certo tempo no local. Há também a hipótese de que alguns ferimentos tenham sido causados por animais.

Na manhã de quinta-feira (6), a SSP chegou a informar, em nota, que o ex-namorado da vítima teve o pedido de prisão temporária decretado pela Justiça. Depois, à tarde, no mesmo dia, o delegado seccional de Franco da Rocha, Aldo Galiano Junior, corrigiu a informação em entrevista coletiva.

O rapaz é um dos suspeitos do assassinato e está entre as 14 pessoas que tiveram depoimentos colhidos pela polícia. (Estadão Conteúdo)