Admitiu
Guilherme Derrite cogita concorrer ao Senado

Durante solenidade em comemoração aos 62 anos do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Sorocaba, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o sorocabano Guilherme Derrite, admitiu a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2026. O evento foi realizado, na manhã de ontem (7), no auditório do Novotel, em Itu, e alguns deputados presentes, inclusive, o parabenizaram pela provável candidatura.
No entanto, em entrevista ao Cruzeiro do Sul, Derrite afirmou que só concorrerá ao cargo caso haja o aval de seu grupo político, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já sobre uma possível troca de partido, ele garante que ainda não há uma definição.
Por outro lado, nos bastidores políticos circula a possibilidade de o atual secretário de Segurança Pública do Estado, atualmente filiado ao PL (Partido Liberal), deixar a legenda e retornar ao PP (Partido Progressista) justamente para disputar o Senado.
Recentemente, Derrite se reuniu com o senador pelo Piauí e presidente do PP, Ciro Nogueira, além de Bolsonaro. Uma foto do trio foi publicada, há três dias, nas redes sociais do sorocabano, intensificando as especulações sobre uma possível mudança partidária.
Na manhã de ontem, durante a solenidade em Itu, Derrite falou sobre o assunto. Mencionou que uma pesquisa recente o colocou em segundo lugar na corrida pelo Senado, atrás apenas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Assim, ele agradeceu o apoio dos parlamentares e reforçou que sua candidatura dependerá da decisão de seu grupo político, do governador e do ex-presidente da República.
“Se for vontade do governador Tarcísio de Freitas que eu concorra ao Senado, do presidente Bolsonaro e do grupo político ao qual pertenço, colocarei meu nome à disposição e fico feliz”, afirma. “Agora, sobre a troca de partido, apesar da minha amizade com o senador Ciro Nogueira, nada está definido. Isso só acontecerá se for um pedido do presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio.”