O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou na quarta-feira (19) o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens da Presidência revelou detalhes sobre a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na acusação que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 e no chamado gabinete do ódio no Palácio do Planalto.

Cid atuou como ajudante de ordens do ex-presidente entre 2018 e 2022. Na delação, Cid se comprometeu a revelar detalhes sobre o esquema de ataques a opositores e instituições, ataques às vacinas e medidas sanitárias na pandemia e suposto uso indevido da estrutura do Estado para benefícios pessoais.

Após o conteúdo da delação se tornar público, Carlos Bolsonaro (PL), filho 02 do ex-chefe do Executivo, apontado como líder do gabinete do ódio, acusou Mauro Cid de fazer “falsas acusações”. (Estadão Conteúdo)