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Mais de 6 mil urnas eletrônicas vão para o Rio Grande do Sul

10 de Agosto de 2024 às 22:40
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Entre quinta (8) e sexta-feira (9), a Justiça Eleitoral despachou 3.319 equipamentos para o estado do sul
Entre quinta (8) e sexta-feira (9), a Justiça Eleitoral despachou 3.319 equipamentos para o estado do sul (Crédito: DIVULGAÇÃO / TSE)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai enviar 6.500 urnas eletrônicas para o Rio Grande de Sul, para utilização nas eleições municipais de 2024. A quantidade enviada é suficiente para que o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RS) prepare com tranquilidade as eleições enquanto as urnas armazenadas no galpão atingido pelas enchentes sejam avaliadas.

O primeiro lote, com 1.926 urnas, foi embarcado, na quinta-feira (8), em duas carretas, que chegarão ao estado gaúcho até o dia 16. Na sexta (9), outros dois caminhões foram abastecidos com mais 1.393 urnas, para entrega aproximada no dia 17. Os dois últimos lotes, com 3.181 urnas, serão coletados nos dias 22 e 23 de agosto e chegarão ao destino até os dias 29 e 30.

As urnas eletrônicas serão armazenadas em galpão instalado no município de Canoas, localizado a aproximadamente 14 quilômetros da capital, já que o depósito mantido pelo TRE, em Porto Alegre, foi severamente atingido pelos alagamentos.

A distribuição dos equipamentos é um compromisso da Justiça Eleitoral, que, na ocasião das enchentes no Rio Grande do Sul, assegurou ter uma reserva técnica em número suficiente para repor as urnas eventualmente danificadas a tempo das eleições municipais, marcadas para 6 de outubro, em 1º turno, com eventual 2º turno em 27 de outubro.

Povos indígenas

Em comemoração do Dia Internacional dos Povos Indígenas, na sexta-feira (9), a Justiça Eleitoral ressaltou as iniciativas de incentivo à participação dos povos originários nas eleições. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os tribunais regionais eleitorais (TREs) vêm demonstrando, ao longo dos anos, o cuidado e a preocupação em promover o acesso da população indígena à cidadania e ao voto.

São exemplos a criação de seções eleitorais em aldeias, a inclusão da etnia e da língua no cadastro eleitoral e a chegada cada vez mais ampla da tecnologia às localidades mais distantes dessas comunidades. Para as eleições municipais de 2024, o estímulo à inclusão e à participação dos povos indígenas no pleito também é marcante na Justiça Eleitoral. (Da Redação, com informações da Justiça Eleitoral)