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Tragédia no sul

Secretaria dará apoio à reconstrução do RS

Ministro da Secom, Paulo Pimenta, será o coordenador e disse que trabalhará em sintonia com governo gaúcho

15 de Maio de 2024 às 21:44
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Lula, ministros e governador se reuniram em São Leopoldo
Lula, ministros e governador se reuniram em São Leopoldo (Crédito: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (15/5/2024))

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva assinou na terça-feira (14) uma Medida Provisória (MP) que cria a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul diante das enchentes que acometem o Estado, que terá como coordenador o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta. Tal secretaria terá status de ministério.

Com a nova função, Pimenta terá que se afastar da chefia da Secom. O jornalista Laércio Portela deve ser o ministro interino da pasta.

A previsão inicial é que Pimenta fique no cargo de quatro a seis meses, mas o período pode se estender. Enquanto isso, porém, Pimenta ficará na ponte aérea entre Brasília e Porto Alegre e deve manter a estrutura de seu gabinete no Palácio do Planalto.

O anúncio foi feito ontem (15) durante evento do governo federal de anúncio de medidas de assistência da gestão relacionadas ao Rio Grande do Sul. O evento ocorreu em São Leopoldo, onde Lula cumpriu agenda.

Ao assinar o termo de posse como secretário da reconstrução do Estado, Pimenta afirmou que o governo tem trabalhado “em sintonia” com o governo do Rio Grande do Sul. O novo secretário é gaúcho e tem sua trajetória política no Rio Grande do Sul. Seu nome é tido como potencial candidato aos cargos majoritários no Estado em 2026.

Diante do destaque que o ministro tem tido em relação às ações do governo federal no Estado, o governo do Rio Grande do Sul, sob a gestão de Eduardo Leite (PSDB), recebeu com preocupação seu nome. Na avaliação da gestão estadual, o presidente Lula estaria apostando na figura política de Pimenta para capitalizar o nome do ministro a algum cargo majoritário no Estado em 2026.

Apesar de estar sendo exigido um trabalho conjunto entre ambos, a avaliação do entorno dos dois é que isso não deve representar uma aproximação entre os políticos. (Estadão Conteúdo)

 

 

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