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Pecuária

São Paulo é considerado área livre de aftosa sem vacinação

Portaria do Mapa é passo anterior ao reconhecimento internacional

27 de Março de 2024 às 22:57
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Após a campanha de novembro de 2023, Estado adotou medidas para manter a sanidade do rebanho
Após a campanha de novembro de 2023, Estado adotou medidas para manter a sanidade do rebanho (Crédito: DIVULGAÇÃO / SAA)

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reconhece o Estado de São Paulo como livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão de abrangência nacional consta na Portaria 665, de 21 de março de 2024, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (25). O novo status entra em vigor a partir de 2 de maio deste ano.

Além de São Paulo, passam a ser considerados áreas livres da doença sem vacinação os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

A publicação também disciplina e passa a proibir nos Estados anunciados o armazenamento, a comercialização e o uso da vacina contra a febre aftosa e o trânsito de animais vacinados contra a doença, podendo ser usadas apenas mediante autorização do Departamento de Saúde Animal do Mapa.

“Hoje é um dia histórico para São Paulo, o maior exportador de carne bovina do Brasil. A excelência da sanidade animal do Estado agora é oficial em todo o território nacional, gerando novos mercados e valorizando o setor agropecuário”, destacou o secretário estadual de Agricultura, Guilherme Piai.

De acordo com o Artigo 3º da Portaria, fica proibido o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a Febre Aftosa nos Estados reconhecidos como área livre sem a aplicação do imunizante, oriundos dos Estados que realizam a vacinação regular de bovinos e bubalinos. “O trânsito de animais vacinados, destinados a outras Unidades da Federação com trânsito pelos Estados e regiões deverá ocorrer por rotas previamente estabelecidas pelo Serviço Veterinário Oficial”, diz o documento.

“Este reconhecimento nacional é um passo anterior ao reconhecimento internacional que tanto almejamos. E, para São Paulo, foi muito importante que nosso reconhecimento nacional tenha ocorrido no mesmo momento em que o de outros Estados que são nossos grandes parceiros na pecuária, como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, pois evitará restrições de trânsito entre estes Estados”, comemora Erika Ramos Mello, médica-veterinária e diretora do Departamento de Trânsito e Análise de Riscos (Detrar) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Já para Christiane Morais, presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina na SAA, o reconhecimento é um avanço histórico na pecuária paulista. “Agora estamos operando com alto nível de segurança e vigilância dos rebanhos. Parabéns a todos os envolvidos que estão unidos em torno do Governo do Estado de SP”, disse. (Da Redação com informações da SAA)