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Governo Lula atinge a pior avaliação, mostra pesquisa

Desaprovação do presidente avançou de 43% para 46%, diz a Genial/Quaest

06 de Março de 2024 às 23:01
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Sondagem aponta que 38% dizem que a situação econômica piorou no governo Lula
Sondagem aponta que 38% dizem que a situação econômica piorou no governo Lula (Crédito: MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL)

A primeira rodada de 2024 da pesquisa Genial/Quaest sobre o governo mostra uma queda na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O índice foi dos 54% registrados em dezembro, para 51% nesta rodada do levantamento. A desaprovação avançou de 43% para 46%. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 3%.

A avaliação de governo também piorou. De acordo com a pesquisa, 34% avaliam como negativo (eram 29% em dezembro) e 35% como positivo (eram 36%). A avaliação positiva atingiu o nível mais baixo, conforme a Genial/Quaest. Os que consideram o governo regular caíram de 32% para 28%. Não sabem ou não responderam continuam em 3%.

Segundo o levantamento, os índices foram puxados principalmente pela opinião dos evangélicos no que diz respeito às declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina. “A pior avaliação veio dos evangélicos, que respondem por 30% do eleitorado brasileiro, influenciado pelas declarações em que Lula comparou a guerra em Gaza com a ação de Hitler na Segunda Guerra Mundial”, diz o levantamento. A comparação foi considerada exagerada por 60% dos entrevistados e por 69% dos evangélicos.

A economia também pesou para o presidente. A sondagem aponta que 38% consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses (alta de 7 pontos porcentuais) e 26% dizem que houve melhora (queda de 8 pontos). A alta no preço dos alimentos, percebida por 73% dos entrevistados, “é a principal explicação para esse desempenho”, conclui o levantamento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, e ouviu presencialmente dois mil brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados brasileiros. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. (Estadão Conteúdo)