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Sete policiais são alvos de violência em quatro dias

De domingo a ontem, ocorrências fizeram duas mortes de policiais

07 de Fevereiro de 2024 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Na terça, um policial civil morreu durante assalto
Na terça, um policial civil morreu durante assalto (Crédito: REPRODUÇÃO)

Policiais foram alvos de ao menos sete ocorrências violentas desde o domingo (4) na cidade de São Paulo, região metropolitana e litoral. Na mais grave delas, na terça-feira (6), um policial civil do Departamento de Entorpecentes (Denarc) morreu após ser baleado durante um assalto na Pompeia, zona oeste da capital. No caso mais recente, ontem (7), um cabo foi morto em serviço em Santos. A Secretaria da Segurança Pública diz adotar medidas para investigar os casos.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que os casos não refletem, necessariamente, uma tendência. A pasta afirmou também que reforça ações para proteger os agentes.

No domingo (4), um policial de folga foi alvo de tentativa de roubo em Santa Isabel, na Grande São Paulo, houve troca de tiros e os bandidos fugiram.

Na segunda-feira (5), o mesmo ocorreu com um PM de folga na Vila Andrade, na zona sul, mas ele interveio, os criminosos fugiram e um dos autores foi localizado depois, sem vida, em um córrego. Mais tarde, à noite, um PM da reserva foi vítima de assaltantes enquanto trabalhava como taxista na Vila Teresinha, na zona norte, e um dos suspeitos também morreu.

Ainda na segunda-feira, um PM aposentado foi alvo de tentativa de roubo na Cidade Dutra, na zona sul, e o suspeito foi preso em flagrante. Na terça-feira (6), um policial civil do Denarc foi morto durante assalto na Pompeia, zona oeste da capital. E ontem (7), um cabo e um sargento foram atingidos por disparos durante uma ocorrência em Santos, no litoral. O cabo recebeu atendimento, mas morreu pouco depois.

Outros casos

Em um intervalo de apenas 16 dias, entre 18 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano, quatro agentes da Polícia Militar foram mortos a tiros em cidades de São Paulo, três deles de folga (sendo um da reserva) e um em serviço. Os resultados de investigações até agora não apontam ligação entre os casos, mas as mortes em sequência ligam sinal de alerta.

Ao comentar os assassinatos de agentes ao longo do último mês, a pasta estadual disse não ver uma tendência e que atua para reprimir a criminalidade. Nas ocorrências recentes, uma pessoa foi presa e dois suspeitos foram mortos em alegados confrontos. Os roubos no Estado caíram em 2023 na comparação com 2022, mas seguem em um patamar considerado elevado, com mais de 600 casos por dia. (Estadão Conteúdo)