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Hospital tem princípio de incêndio em SP

11 de Janeiro de 2024 às 23:01
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Durante o tumulto, uma paciente de 94 anos morreu
Durante o tumulto, uma paciente de 94 anos morreu (Crédito: ANDRÉ FREITAS / ATO PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO)

Uma pane elétrica em um equipamento eletrônico provocou um princípio de incêndio e grande volume de fumaça na unidade do Hospital São Luiz do Morumbi, na zona sul de São Paulo, na manhã de ontem (11). Segundo o hospital, uma paciente idosa morreu durante o tumulto. No total, 47 pacientes foram transferidos para outras unidades hospitalares, de acordo com a rede médica.

“Uma paciente de 94 anos infelizmente sofreu uma parada cardíaca durante o evento”, informou o hospital, que disse lamentar a perda e dar assistência aos familiares. A idosa estava sendo transferida para unidade do São Luiz no Itaim Bibi, também na zona sul.

O princípio de incêndio foi registrado por volta das 8h40 na unidade da rua Engenheiro Oscar Americano. Segundo o Hospital São Luiz Morumbi, o fogo, que já foi extinto, dificultou o funcionamento adequado de duas unidades de terapia intensiva.

A principal hipótese para a causa do fogo, conforme o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Luciano Almeida, é o superaquecimento de um secador de cabelos usado por uma auxiliar de enfermagem. “Pelos relatos da equipe do hospital, o uso do equipamento (secador) causou o superaquecimento, mas não se sabe ainda se do equipamento ou se do sistema elétrico”, disse.

Ainda de acordo com ele, rapidamente os funcionários perceberam a fumaça e começaram a retirar os pacientes do segundo andar. “Fogo (houve) pouco, mas a fumaça foi bem intensa”, disse o tenente-coronel.

“O evento está sendo devidamente apurado e o hospital segue trabalhando em conjunto com as autoridades competentes para esclarecer as possíveis causas do incidente”, acrescentou o Hospital São Luiz.

Até ontem à noite o segundo andar seguia interditado, mas os demais pavimentos já estavam liberados para retorno de pacientes e equipe técnica, segundo o Corpo de Bombeiros. “Agora a gente está fazendo uma análise de risco, para ver se tem algum risco residual”, disse Almeida. (Estadão Conteúdo)