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Bolsonaro vai à posse de Milei, no domingo (10) com comitiva

O ex-mandatário será acompanhado por uma comitiva de deputados estaduais, federais, senadores e governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC)

05 de Dezembro de 2023 às 19:39
Estadão Conteúdo [email protected]
Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro (Crédito: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve participar no próximo domingo (10), da posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei. O ex-mandatário será acompanhado por uma comitiva de deputados estaduais, federais, senadores e governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC).

Bolsonaro também será acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e pelos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Michelle tem participado de atos e eventos públicos do PL e de aliados. O embarque está previsto para quinta-feira (7).

No Congresso Nacional, a lista deve contar com nomes próximos ao ex-presidente brasileiro, como o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministros da gestão passada; além dos senadores Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Marcio Bittar (União-AC), Jaime Bagattoli (PL-RO) e Wilder Moraes (PL-GO).

Uma lista de deputados federais que pretendem comparecer ao ato circula entre os líderes partidários próximos a Bolsonaro. Até o momento, 26 nomes, incluindo Salles, sinalizaram que participarão da comitiva. São eles: Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Junio Amaral (PL-MG), Zé Trovão (PL-RS), Evair de Melo (PP-ES), Ricardo Salles (PL-SP), Cabo Gilberto (PL-PB), Mauricio Marcon (PL-RS), Capitão Alberto Neto (PL-AM), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Marcio Correa (MDB-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Messias Donato (Republicanos-ES), Carla Zambelli (PL-SP), José Medeiros (PL-MT), Osmar Terra (MDB - RS), Rodrigo Valadares (União-SE), Daniela Reinehr (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS), Daniel Freitas (PL-SC), Sanderson (PL-RS), Capitão Alden (PL-BA), Coronel Fernanda (PL-MT) e Hélio Lopes (PL-RJ)

Um grupo de deputados estaduais de São Paulo formou uma comissão de representação para acompanhar a posse do futuro presidente da Argentina. O requerimento foi publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira (4), e inclui o nome de 17 parlamentares. No entanto, nem todos devem comparecer à cerimônia. A viagem será entre os dias 7 e 12 de dezembro e não será custeada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Veja a lista: Tomé Abduch (Republicanos), Edna Macedo (Republicanos), Gilmaci Santos (Republicanos), Altair Moraes (Republicanos), Paulo Mansur (PL), Vitão do Cachorrão (Republicanos), Rui Alves (Republicanos), Milton Leite Filho (União Brasil), Gil Diniz (PL), Sebastião Santos (Republicanos), Tenente Coimbra (PL), Major Mecca (PL), Conte Lopes (PL), Caio França (PSB), Carla Morando (PSDB), Marcio Nakashima (PDT) e Lucas Bove (PL).

Bolsonaro informou nesta terça-feira (5) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que se ausentará do País de 7 a 11 de dezembro. Apesar de não ter restrições de sair do Brasil pelos inquéritos que tramitam na Corte, o ex-presidente encaminhou cópia das passagens aéreas e do itinerário no país vizinho, justificando estar "comprometido com a Justiça e suas obrigações legais".

O ex-mandatário disse ainda na petição que estará acompanhado do coronel do Exército Marcelo Câmara, que também é investigado no caso das joias.

Clã Bolsonaro se aproximou de Milei na campanha

O clã Bolsonaro se aliou ao presidente eleito da Argentina ainda durante a campanha presidencial. O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi a Buenos Aires acompanhar o primeiro turno das eleições e pediu votos para Milei. Como revelou a Coluna do Estadão, um grupo de 69 deputados escreveu uma carta para ser entregue ao argentino. O documento criticava o então presidente, Alberto Fernández, um dos principais aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina. Eles citam o alto índice de inflação e tentam ligar a esquerda argentina a regimes autoritários.

Sergio Massa, herdeiro do peronismo e candidato derrotado nas eleições, foi diretamente ajudado pelo governo brasileiro: além da cessão de marqueteiros que trabalharam na campanha de Lula, o Estadão revelou que um empréstimo concedido à Argentina teve o objetivo de favorecer Massa, que é ministro da Economia da atual gestão, encabeçada por Fernández, que é próximo ao PT.

Lula não viajará a Buenos Aires, capital da Argentina, para a posse de Milei. O convite ao petista foi feito no último dia 26, quando a futura chanceler Diana Mondino, designada pelo presidente eleito, se reuniu em Brasília com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. Segundo informações do Planalto, Mauro Vieira representará o Brasil na solenidade. (Estadão Conteúdo)