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Exército identifica suspeitos de furtar 21 metralhadoras
O Exército identificou militares suspeitos de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. Uma investigação sobre o caso transcorre desde o dia 10, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras calibre .50 e de oito calibre 7,62. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação dava seus primeiros passos, na semana passada.
Além de militares suspeitos de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas.
Na terça-feira (17), 320 dos 480 militares aquartelados na unidade foram liberados do local. Outros 160 permaneceram para dar continuidade à rotina de tarefas do quartel ou por ainda interessarem ao andamento da investigação.
Oito das 21 metralhadoras furtadas em Barueri foram recuperadas ontem na entrada da Gardênia Azul, bairro da zona oeste do Rio, pela Polícia Civil carioca. São quatro metralhadoras .50 e quatro calibre 7,62 mm. Outras 13 armas ainda estão desaparecidas.
Segundo o secretário estadual de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Amim, as armas foram levadas para serem negociadas com o Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio. Elas foram localizadas dentro de um carro estacionado na entrada do bairro. Ninguém foi preso. (Estadão Conteúdo)