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Greve no Metrô: governo do Estado determina ponto facultativo em órgãos públicos nesta 3ª-feira

A medida é válida apenas para a capital paulista

02 de Outubro de 2023 às 17:58
Estadão Conteúdo [email protected]
metrô
metrô (Crédito: Governo de São Paulo/ Arquivo)

O governo estadual determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos da capital paulista nesta terça-feira (3) em virtude da greve conjunta prevista para acontecer nos serviços de metrô, trens da CPTM e dos servidores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Com isso, consultas, exames e demais serviços públicos agendados para esta terça deverão ser remarcados.

O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.

Quais linhas de metrô e CPTM devem ser afetadas pela greve desta terça-feira?

As linhas do metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô devem paralisar atividades, segundo o sindicato;

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, operadas pela iniciativa privada, não serão afetadas;

O sindicato prevê paralisação de todas as linhas da CPTM de gestão pública, ou seja, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade;

Já as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda seguirão operando na terça-feira, pois são administradas pela iniciativa privada.

Além dos serviços de saúde, as aulas e provas da rede estadual de ensino serão suspensas. O governo informou que elas serão reagendadas e repostas.

Servidores do metrô, trens e da Sabesp protestam contra o plano de privatizações de linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento, uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governo classifica a mobilização como "política".

Uma determinação da Justiça prevê a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp. Caso a medida seja descumprida, os responsáveis poderão ter de pagar multas diárias de até meio milhão de reais. A liberação das catracas, por sua vez, foi proibida por decisão judicial. (Estadão Conteúdo)