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Economia

Consumo de energia no Sistema Interligado Nacional deve crescer 5,2% em setembro

A estimativa é que no Sudeste/Centro-Oeste o consumo de energia chegue a 42.625 MWmed, elevação de 5,8%, em base anual de comparação

16 de Setembro de 2023 às 10:27
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É a segunda interrupção de energia na região em poucos dias
Consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar setembro em 74.756 megawatts médios (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS)

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar setembro em 74.756 megawatts médios (MWmed), alta de 5,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. A informação consta no boletim do Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A estimativa é que no Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o consumo de energia chegue a 42.625 MWmed, elevação de 5,8%, em base anual de comparação. No Sul, a projeção é que ele alcance 12.261 MWmed, alta de 2,5%. Para o Nordeste, a expectativa é que a carga fique em 12.203 MWmed, aumento de 2,9%, enquanto no Norte a previsão é que ela chegue a 7.667 MWmed, crescimento de 10,0%.

Em setembro, a Energia Natural Afluente (ENA), quantidade de água que chega aos reservatórios e pode ser transformada em energia, deve alcançar 87% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. Caso essa projeção se confirme, os volumes armazenados na região devem ficar em 71,8%.

No Sul, a ENA deve alcançar 114% da média até o final de setembro, principalmente em função do fenômeno meteorológico El Niño, que concentra a chuva na região, enquanto no Nordeste e Norte há menos afluências. Com isso, os reservatórios tendem a encerrar o mês em 86,3% de capacidade.

Por outro lado, no Nordeste a ENA deve ficar em 69% da média, com os reservatórios em 68,0% da capacidade. Já no Norte, ela deve ficar em 70% da média, com os volumes armazenados em 77,0%.

Por conta da situação considerada confortável para os reservatórios das hidrelétricas em todos os subsistemas, com mais de 50% da capacidade mesmo durante o inverno, o custo para se produzir 1 MWh para atender ao SIN permanece em R$ 0,00 por MWh desde o final de 2022. (Wilian Miron/ Estadão Conteúdo)