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Identificação de corpo gera confusão no RS
Um erro de identificação levou uma família a enterrar o corpo de outra pessoa achando que era o familiar, em Muçum, no interior do Rio Grande do Sul. O parente da família que fez o sepultamento continua desaparecido. O corpo sepultado é de um membro de outra família da cidade. A falha aconteceu durante o processo de identificação das vítimas no Instituto-Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. O IGP abriu sindicância para apurar o caso.
O corpo que teve a identificação incorreta é o de uma das 16 vítimas do ciclone que atingiu a cidade de Muçum. A maioria foi resgatada em enchentes, no meio de lamaçal ou sob escombros de casas desabadas. Outras quatro pessoas ainda estão desaparecidas
De acordo com o instituto, o corpo chegou às suas instalações em estado que dificultava a tomada das digitais devido ao longo tempo na água. Como houve o reconhecimento por um parente, a vítima foi liberada para sepultamento, realizado no último dia 9.
O erro aconteceu na identificação de uma das três pessoas de uma mesma família que foram vítimas das enchentes. O familiar reconheceu o próprio filho, a irmã e o cunhado. O erro aconteceu na identificação do último corpo. Com isso, a família providenciou o sepultamento dos três corpos no cemitério local. (Estadão Conteúdo)