Uma explosão em uma metalúrgica de Cabreúva, cidade localizada entre Itu e Jundiaí, deixou pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos na manhã de ontem (1º). Cerca 30 vítimas deram entrada na unidade de pronto-atendimento (UPA) e na Santa Casa do município. “Dessas, sete estavam em estado grave e foram entubadas, sendo transferidas para hospitais da região e da capital”, informou a Prefeitura Municipal. Muitas das vítimas estavam sem documentos na hora da explosão, o que dificulta a identificação.

O prefeito de Cabreúva, Antonio Carlos Mangini (PL), afirmou que vai decretar luto oficial na cidade. “Foram mais de 30 vítimas (feridos), muitas delas já socorridas e transferidas para hospitais da região.” Aproximadamente 40 pessoas trabalhavam na área no momento da explosão de um forno de fundição de alumínio.

O acidente aconteceu às 10h42 em uma metalúrgica localizada na rua David Marcassa Lopes, no bairro Pinhal. A fábrica foi praticamente destruída e os destroços se espalharam pelo pátio, ruas e casas vizinhas. Treze viaturas do Corpo de Bombeiros e três helicópteros Águia deram apoio aos bombeiros e às equipes da Defesa Civil no resgate dos feridos. As causas da explosão ainda estão sendo investigadas.

Segundo o porta-voz da Defesa Civil do Estado, o capitão Roberto Farina, a explosão ocorreu em um “forno alimentado por gás e madeira”, e não em uma caldeira, conforme havia sido divulgado inicialmente.

O pai do ajudante de produção Pedro Eduardo Nascimento, de 20 anos, e o marido da designer de unhas Sirlene Dubas, de 38, se feriram na explosão e foram transportados de helicóptero para hospitais. Eles, porém, não sabiam para quais unidades os familiares foram levados até o início da noite de ontem. ‘Estamos aqui (na UPA) desde o meio-dia e ninguém sabe dizer onde meu pai está‘, disse Nascimento. ‘A última informação que a gente tem é que ele sofreu queimaduras nas pernas e pode estar em um hospital de São Paulo. Ligo em hospital por hospital para saber onde ele está.‘ (Estadão Conteúdo)