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SP registra alta de 14% na demanda por exame de vitamina D

Bons níveis da substância no organismo são importantes para os sistemas imunológico, neuromuscular e cardiovascular

16 de Agosto de 2023 às 13:43
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Mais de 1,5 milhão de checagens dos níveis de vitamina D foram realizadas no primeiro semestre
Mais de 1,5 milhão de checagens dos níveis de vitamina D foram realizadas no primeiro semestre (Crédito: Divulgação / Estado de SP)

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou um aumento na realização de exames para avaliar os níveis de vitamina D em ambulatórios. Durante o primeiro semestre de 2023, foram realizados aproximadamente 1,7 milhão de testes, refletindo um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2022, que contabilizou cerca de 1,5 milhão de exames.

O levantamento realizado pela Secretaria da Saúde mostrou, ainda, que a quantidade de testes feitos nos primeiros seis meses deste ano ultrapassou o número total registrado ao longo de todo o ano de 2019, que foi de cerca de 1,6 milhão. Para a Coordenadora de Dermatologia dos Ambulatórios Médico de Especialidades (AMEs) Barradas e Bourroul, Bhertha Tamura, dois fatores justificam o crescimento: “Há maior procura porque as pessoas ficaram confinadas em seus lares durante o período de isolamento da pandemia de coronavírus, mas também porque a população está mais informada”.

A vitamina D é fundamental para o funcionamento saudável do organismo, já que auxilia na absorção de cálcio e fósforo, fundamentais para a saúde dos ossos e dentes. Além disso, bons níveis da vitamina são importantes para os sistemas imunológico, neuromuscular e cardiovascular.

Para manter os níveis adequados, sugere-se uma dieta rica em alimentos como peixes, fígado e gema de ovo, além de exposição solar no período da manhã, até às 10 horas, ou após às 4 horas da tarde.

Os principais sinais de carência da vitamina D são fraqueza muscular, deficiência na imunidade, cansaço, dor nos ossos e articulações, além de dificuldades de concentração. Em situações mais críticas, níveis baixos podem resultar em osteoporose e raquitismo.

“A reposição pode ser feita pela alimentação equilibrada e cerca de 10 minutos de exposição solar diária. Em casos graves de déficit, a vitamina pode ser reposta por cápsulas, desde que sob orientação médica, já que, em excesso, também prejudica o organismo”, finaliza a dermatologista. (Governo do Estado de São Paulo)