Buscar no Cruzeiro

Buscar

Saúde

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratar problemas de visão

Resolução foi publicada no Diário Oficial da União

07 de Agosto de 2023 às 14:42
Cruzeiro do Sul [email protected]
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. De acordo com a agência, os itens eram divulgados irregularmente em sites, com indicação para tratamento de problemas de visão como catarata, glaucoma e degeneração macular.

A resolução, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União, determina ainda a apreensão dos produtos. “As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, informou a Anvisa.

Em nota, a agência reforçou que, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Propaganda enganosa

No comunicado, a Anvisa alerta quanto às propagandas de produtos “com promessas milagrosas”, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos.

“Muitas vezes, esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência de ação terapêutica ou estética.”

“A Anvisa não aprovou nenhuma alegação desse tipo para suplementos alimentares e a legislação sanitária proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Dessa forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

Orientações ao consumidor
A agência recomenda que o consumidor não compre nem utilize suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

- Emagrecimento;

- Aumento da musculatura;

- Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez;

- Melhora das funções sexuais;

- Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual, menopausa;

- Aumento da atenção e foco;

- Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência, doença de Parkinson;

- Câncer;

- Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;

- Problemas de visão;

- Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos elevados;

- Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;

- Problemas gastrointestinais, como gastrite, má digestão;

- Gripe, resfriado, covid-19, pneumonia;

- Labirintite, zumbido no ouvido (tinitus);

- Distúrbios do sono, insônia. (Agência Brasil)