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Terraço do edifício Martinelli é privatizado
Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses. A Prefeitura DE São Paulo assinou na sexta-feira (16), à tarde, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.
A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.
“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, sócio-fundador do Grupo Tokyo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria, uma loja no térreo e restaurantes/cafés. “A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano”, disse Fábio Floriano, outro sócio-fundador.
Haverá também um museu sobre a história do edifício e um espaço multiúso. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação -- que vai abrigar um estúdio de podcast --- no último andar (28º). A construção do Edifício Martinelli começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo. (Estadão Conteúdo)