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Ciclone provoca estragos e mortes no Sul do Brasil

As vítimas são um jovem de 23 anos atingido por uma descarga elétrica e um outro homem, ainda não identificado, que teve o carro arrastado por uma enxurrada

16 de Junho de 2023 às 23:01
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A Serra Gaúcha foi uma das regiões mais atingidas pelos temporais
A Serra Gaúcha foi uma das regiões mais atingidas pelos temporais (Crédito: EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO)

Um ciclone extratropical que se formou na madrugada desta sexta-feira, 16, na região nordeste do Rio Grande do Sul causou fortes chuvas, ventanias e alagamentos no litoral norte do Estado, região metropolitana e Serra Gaúcha. Segundo o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), três pessoas morreram, duas estão desaparecidas e 625 foram resgatadas até o momento. Duas mortes foram registradas no município de São Leopoldo. As vítimas são um jovem de 23 anos atingido por uma descarga elétrica e um outro homem, ainda não identificado, que teve o carro arrastado por uma enxurrada. A terceira morte ocorreu no munícipio de Maquiné, no litoral norte gaúcho.

Em Santa Catarina, as fortes chuvas também causaram deslizamentos de terra em Joinville, Praia Grande e em São Francisco do Sul. Não há registro de vítimas. Por meio das redes sociais, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), disse nesta sexta-feira que ficou mais tranquilo ao ver o sol nascer, depois de uma quinta-feira bastante chuvosa. No entanto, apesar da melhora do tempo, o Estado permanece em alerta em razão do solo ainda encharcado que pode causar deslizamentos de terra. ‘Comecei o dia mais alegre ao ver o sol voltar ao nosso Estado, depois de tanta preocupação por causa da chuva‘, publicou ele.

A previsão é de mais chuva para a região sul nas próximas horas. O volume previsto pode variar de 40 a 60 milímetros. Por isso, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta que a população das regiões afetadas permaneça em suas casas caso esteja em segurança. ‘Se for necessário deixar o local, que a movimentação seja feita com segurança, buscando apoio da Defesa Civil de seu município, bem como informações sobre abrigos e serviços de saúde‘, afirmou a instituição. Especialmente pessoas que vivem às margens de rios Caí e Sinos devem deixar suas casas. Aqueles que já foram retirados de locais de risco devem permanecer afastados até que a Defesa Civil emita comunicado dizendo que a situação está normalizada. (Da Redação com informações Estadão Conteúdo)