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Alerta

Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório

Já entre adultos, houve crescimento positivos para influenza A entre adultos, principalmente, do vírus H1N1, segundo a Fiocruz

01 de Junho de 2023 às 13:21
Cruzeiro do Sul [email protected]
O Brasil registra aumento de testes positivos para o vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças.
O Brasil registra aumento de testes positivos para o vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. (Crédito: Arquivo/Agência Brasil )

Enquanto os casos de Covid-19 apresentam queda desde o mês de abril, o País registra aumento de testes positivos para influenza A entre adultos, principalmente, do vírus H1N1, e do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. Os dados do Boletim Infogripe foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referentes à semana de 14 a 20 de maio. 

De acordo com a Fiocruz, em maio, foi consolidado o cenário iniciado em abril. Entre as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Por outro lado, os casos de Covid-19 caíram de 80% para 53% no mesmo período. 

Houve aumento de casos de SRAG no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 

Há sinais de crescimento do VSR nas crianças do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. 

Na tendência de longo prazo, o cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade no curto prazo.  A análise aponta que, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% dos óbitos provocados por vírus respiratórios. (Agência Brasil)