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Presa no Rio suspeita de articular ataques no RN

03 de Abril de 2023 às 23:01
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Bibi Perigosa é considerada como chefe de facção criminosa
Bibi Perigosa é considerada como chefe de facção criminosa (Crédito: REPRODUÇÃO / TV GLOBO)

Policiais civis prenderam no domingo (2), no Rio de Janeiro, uma mulher suspeita de ser uma das articuladoras dos ataques ocorridos recentemente no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, ela é apontada como chefe da facção criminosa responsável pelos atentados.

A prisão foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil. A polícia informou que ela estava escondida no Complexo da Penha, na zona norte da cidade, e vinha sendo monitorada por agentes. A Polícia não revelou o nome da detida, mas ela foi identificada como Andreza Cristina Lima Leitão, mais conhecida como “Bibi Perigosa”.

Após sair do Complexo da Penha, ela foi presa em Campo Grande, na zona oeste da cidade. Segundo a Polícia Civil, a mulher, de 31 anos, assumiu o comando da facção após a morte de seu companheiro, em setembro de 2016, e responde a vários processos na Justiça.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte informou que ela era procurada pela polícia daquele Estado e tinha dois mandados de prisão em aberto: um por tráfico de drogas e outro por organização criminosa.

No dia 14 de março, vários ataques promovidos por criminosos foram iniciados no Rio Grande do Norte, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e casas, em retaliação pelas condições dos presídios daquele estado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social potiguar, foram registrados mais de 300 ataques, entre os dias 14 e 24 de março, que resultaram na morte de um comerciante. Mas, desde o dia 25, não são registradas ocorrências relacionadas a esses atentados.

Ações policiais, por sua vez, resultaram na morte de 14 suspeitos de envolvimento com os ataques, sendo 12 no Rio Grande do Norte e outros dois em ações da polícia potiguar no Ceará e na Paraíba. Mais de 280 pessoas foram presas. A polícia também apreendeu 46 armas e 149 artefatos explosivos. (Agência Brasil)