Buscar no Cruzeiro

Buscar

Geral

Turistas encontram dificuldade para deixar o litoral paulista

Pontos de interdição se mantêm nas rodovias Rio-Santos e Mogi-Bertioga

21 de Fevereiro de 2023 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Máquinas trabalham para liberar estradas e dar passagem aos veículos
Máquinas trabalham para liberar estradas e dar passagem aos veículos (Crédito: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO)

A rodovia Rio-Santos (SP-055) permanece com interdições totais e parciais após o cenário de chuvas intensas na região registradas no fim de semana. A mesma situação é vista na rodovia Mogi-Bertioga (SP-098), no km 82. O Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP) tem indicado algumas rotas alternativas para deslocamento, mas quatro regiões não possuem opção de tráfego; elas estão entre os km 157 e 174, que englobam as regiões de Maresias, Boiçucanga, Camburi e Juquehy.

No trecho São Sebastião/Ubatuba da Rio-Santos, no km 142 na região da Toque-Toque, há uma interdição parcial. Segundo o DER-SP, está sendo priorizado o tráfego sentido leste (Rodovia dos Tamoios) para retorno à capital paulista.

Outros trechos estão parcialmente bloqueados. No trecho Bertioga/São Sebastião, entre os km 157 ao 162 na região de Maresias, o tráfego está fluindo em sistema pare e siga. Uma rota alternativa, para quem está depois de Maresias (km 157), é seguir sentido São Sebastião e Caraguatatuba e, posteriormente, acessar a Rodovia dos Tamoios.

Na altura do km 174 da Rio-Santos, uma queda de barreira bloqueou totalmente o trecho na Praia do Juqueí. Para quem está saindo de Juqueí (km 176), a rota alternativa é usar o sistema Anchieta-Imigrantes. Para quem está saindo da Barra do Sahy (km 172), a indicação é usar a rodovia dos Tamoios.

A rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) também se mantém interditada após rompimento de tubulação, na altura do km 82, na região de Biritiba Mirim. A rota alternativa é utilizar o sistema Anchieta-Imigrantes ou a rodovia dos Tamoios.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo iniciou ontem as obras de recuperação dos trechos da Mogi-Bertioga que foram destruídos pelos temporais e causaram interrupção total do tráfego. A previsão, de acordo com o governo do Estado, é de que a desobstrução parcial da estrada ocorra em dois meses e os trabalhos sejam concluídos em até 180 dias.

Outros trechos da Mogi-Bertioga apresentam interdição parcial, dentre eles: km 90 e 91, devido à queda de barreira; e no Km 87, por causa de uma erosão.

A rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) também possui pontos de bloqueio parcial, todos ocasionados por queda de barreiras. Eles estão nos kms 11,13 e 58.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou, ontem, que acionará a equipe econômica do governo caso haja necessidade de liberação de mais recursos para assistência a desastres como o que ocorreu no litoral norte de São Paulo.

De acordo com Góes, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizaram que o governo pode editar uma medida provisória (MP) para liberar mais verbas se for preciso.

Góes ressaltou que, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, em dezembro, os recursos para a Defesa Civil no Orçamento passaram de R$ 25 mil para mais de R$ 500 milhões. ‘Então, esse é um problema que nós não temos, porque neste momento nós temos recurso disponível para dar a devida assistência enquanto resposta ao desastre‘, disse o ministro. ‘E, no tempo necessário, se for preciso, a gente vai acionar a equipe econômica para editar uma medida provisória‘, emendou.

De acordo com Góes, a liberação dos recursos por parte do governo federal vai ocorrer à medida que os planos de trabalho dos municípios forem sendo recebidos. ‘À medida que esses planos forem sendo de conhecimento do governo federal, nós vamos liberando recursos para que as prefeituras comecem a tomar as providências‘, afirmou.

‘No primeiro dia, nós já colocamos especialistas da Defesa Civil para trabalhar junto com o governo de São Paulo e com os governos municipais os planos que são necessários para restabelecimento, reconstrução e construção, mas também de assistência permanente‘, declarou Góes.

O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública decretado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em seis cidades do litoral norte do Estado atingidas por fortes chuvas: São Sebastião, Guarujá, Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba. São esses municípios que vão enviar os planos de trabalho. (Da redação com informações Estadão Conteúdo)