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Política

Em 3º encontro com Lula, Tarcísio pedirá ajuda para saúde e mobilidade

Tarcísio abordará, ainda, a necessidade de revisão da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS)

26 de Janeiro de 2023 às 00:01
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Tarcísio de Freitas assinou decretos qu reduzem a carga tributária de empresas paulistas até 31 de dezembro de 2024
Tarcísio de Freitas assinou decretos qu reduzem a carga tributária de empresas paulistas até 31 de dezembro de 2024 (Crédito: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo )

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai se reunir, amanhã (27), pela terceira vez com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília, em uma reunião convocada pelo chefe do Executivo junto com os governadores dos 27 Estados do País. Na ocasião, Tarcísio pedirá recursos para financiamento da saúde e mobilidade urbana de São Paulo.

De acordo com Tarcísio, filas para cirurgia ortopédica e queda na saúde financeira da rede filantrópica serão temas abordados no encontro. ‘O maior credor dos hospitais filantrópicos é a Caixa Econômica, então a gente tem que ou perdoar dívida pequena ou alongar prazo para pagamento de dívida, diminuir taxa de juro‘, afirmou o governador a jornalistas.

Tarcísio abordará, ainda, a necessidade de revisão da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). ‘É uma tabela congelada há muito tempo e ela que remunera os procedimentos‘, emendou. Ele também vai pedir apoio aos projetos de mobilidade urbana do Estado, como o trem intercidades, expansão das linhas de metrô para a Grande São Paulo e obras na Baixada Santista.

A privatização do Porto de Santos, prioridade na pauta de Tarcísio, não deve ser tratada no encontro. O governador deve se reunir ainda com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), para avançar no tema. O ministro, no entanto, descarta a ideia de vender a autoridade portuária, mas ressalva que outros serviços possam ser privatizados.

No encontro bilateral com Lula, realizado no início do mês, Tarcísio defendeu a desestatização do Porto de Santos. De acordo com ele, o presidente não fechou as portas sobre o megaleilão, que foi desenhado ainda durante a gestão do governador como ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro. ‘Não descartou, pelo contrário, abriu o diálogo‘, disse na época o governador de São Paulo. (Estadão Conteúdo)