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Secretaria tenta identificar autores de ataques em Brasília

14 de Dezembro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
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Horas após um grupo de pessoas ter incendiado ônibus e carros particulares, em Brasília, a Polícia Civil segue tentando identificar os envolvidos para responsabilizá-los.

Apesar do forte aparato policial mobilizado para conter os atos de vandalismo, ninguém foi preso em flagrante porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão das pessoas a fim de ‘reduzir danos e evitar uma escalada ainda maior dos ânimos‘.

‘Esses atos, praticados por grupos isolados, estão sendo apurados pela Polícia Civil do Distrito Federal, e os participantes, uma vez identificados, serão responsabilizados. A PF [Polícia Federal], por sua vez, deverá apurar os crimes relacionados aos atos que atentem contra a instituição e crimes de natureza federal‘, informou a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, em nota divulgada ontem (13).

Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, foram incendiados durante a confusão que teve início na noite de segunda-feira (12), depois que um grupo de pessoas não identificado tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em protesto contra a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça, perseguição e ataques ao Estado democrático de direito.

De acordo com a secretaria, o policiamento segue reforçado na área central de Brasília. A região também é controlada por meio de câmeras de videomonitoramento. Preventivamente, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios foi limitado, com o fechamento de vias a partir da alça do Eixo Monumental e da alça da Rodoviária do Plano Piloto. (Da Redação com informações da Agência Brasil)