O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerraram ontem suas campanhas para o segundo turno de hoje. Os candidatos foram a Minas Gerais e São Paulo, respectivamente, os dois Estados com maior peso eleitoral no País.

Bolsonaro liderou uma motociata em Belo Horizonte, onde foi recebido aos gritos de “mito!” por milhares de apoiadores que foram saudá-lo vestidos de verde e amarelo. “Estou confiante na vitória”, disse o presidente de 67 anos à imprensa na capital mineira.

O presidente chegou à cidade pouco antes das 10h e se encontrou com o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e outros políticos que apoiam a reeleição dele. Depois da motociata, ele participou de um ato na praça da Liberdade, na região central.

Bolsonaro não discursou nem falou com a imprensa durante a passagem por Belo Horizonte.

Os simpatizantes do presidente expressaram alguns dos motivos para não votar em Lula. “Não sou a favor do aborto, nem da ideologia de gênero, que é o que o outro partido quer impor no nosso país”, disse a microempresária Fabrícia Alves, de 36 anos.

Lula, que tem 77 anos, realizou seu último ato de campanha na avenida Paulista. Ele estava acompanhado do vice, Geraldo Alckmin (PSB), da esposa, Janja, do candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), da senadora Eliziane Gama (Cidadania-AM) e da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP).

O ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, também participou. Ele estava no carro do petista e permaneceu sentado ao longo do percurso.

Mais cedo, Mujica participou, do palco, da coletiva concedida por Lula à imprensa. Em seguida, os dois foram para o encontro na Paulista. Ao chegarem no local, os apoiadores começaram a gritar o nome do ex-presidente uruguaio.

A concentração começou às 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O encontro estava marcado para às 16h, mas Lula chegou por volta das 16h30.

Bolsonaro e Lula participaram, na noite de sexta-feira, do último debate na TV antes do segundo turno. (Estadão Conteúdo, AFP e Redação)