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Varíola dos macacos terá campanha de informação

Ministro disse que rede de laboratórios é preparada para testes

21 de Agosto de 2022 às 00:01
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Queiroga citou a ampliação da capacidade de diagnósticos
Queiroga citou a ampliação da capacidade de diagnósticos (Crédito: VALTER CAMPANATO / ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL (2/6/2022))

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que a varíola dos macacos terá uma campanha para informar a população. “Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a campanha que o Ministério da Saúde vai começar a veicular e vamos estruturar a nossa rede de laboratórios (para testagem)”, afirmou em Ouro Preto, cidade mineira onde esteve para o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação.

Queiroga lembrou que desde maio, quando foi identificado o primeiro caso da doença na Inglaterra, a pasta começou a estruturar um plano. “Hoje há oito laboratórios públicos do Brasil, que têm condições de fazer o diagnóstico. A iniciativa privada também já oferta esse diagnóstico”, disse.

Ele acrescentou ainda que, uma vez que o indivíduo tem a suspeita de ter contraído a doença, deve ficar isolado até que se confirme o diagnóstico: “se não for confirmado, volta ao convívio. Se o diagnóstico for confirmado, aí vai ficar isolado até a cura da doença, até que as feridas desaparecem totalmente, já que ainda é uma doença contagiosa”.

Outra informação que o ministro ressaltou é que, no momento, a maior parte dos indivíduos infectados são homens que fazem sexo com homens. “Essa informação não é pra estigmatizar, não é pra descriminar, é apenas pra dar um informe epidemiológico e proteger não só essas pessoas mas todos os outros”, explicou.

O ministro afirmou que nenhum país do mundo tem ainda um planejamento para uma campanha de vacinação em massa contra a varíola dos macacos. Apesar disso, ele lembrou que das 100 mil doses de imunizantes destinadas à América Latina pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), 50 mil serão destinadas ao Brasil, para imunizar profissionais que lidam com materiais contaminados de pessoas que necessitam fazer exames. Segundo o ministro, quando houver vacinas em maior quantidade será possível saber a eficácia do imunizante. (Agência Brasil)