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EUA e Ministério Público de SP alinham sanções contra tráfico

Facção PCC é um dos alvos principais das autoridades americanas

18 de Agosto de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Subsecretário Brian Nelson se reuniu ontem com membros do MPSP para definir estratégias
Subsecretário Brian Nelson se reuniu ontem com membros do MPSP para definir estratégias (Crédito: REPRODUÇÃO / MPSP)

O subsecretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Brian Nelson, esteve ontem (17) na sede do Ministério Público de São Paulo (MPSP), na região central da capital paulista, para alinhar estratégias contra o tráfico internacional de drogas. Ele é responsável pela área de inteligência financeira e de combate ao terrorismo do órgão.

A reunião envolveu conversas sobre a assinatura de um termo de cooperação entre o governo americano e o Ministério Público de São Paulo. A ideia é agilizar a troca de informações para tornar mais eficiente a aplicação de sanções a narcotraficantes estrangeiros.

Um dos pontos de atenção são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que surgiu em São Paulo e se tornou uma das mais influentes do mundo no tráfico de cocaína.

A visita ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, baixar uma ordem executiva que permite ao Departamento do Tesouro impor sanções econômicas a pessoas e empresas ligadas ao tráfico internacional de drogas. O ato administrativo incluiu expressamente o PCC entre as organizações passíveis de punição. As sanções vão desde do bloqueio de propriedades até a proibição de transferências, empréstimos e financiamentos.

Nelson é responsável pela área de inteligência financeira e de combate ao terrorismo no governo americano e está no Brasil acompanhado de mais cinco autoridades.

A delegação foi recebida pelos promotores de Justiça Arthur Pinto de Lemos Junior (secretário especial de Políticas Criminais), Amauri Silveira Filho (secretário do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado/Gaeco), Fábio Bechara (Gaeco), Juliano Atoji (Gaeco), Lincoln Gakya (Gaeco), Luiz Bugiga (Gaeco) e Leonardo Romanelli (coordenador do Núcleo de Inteligência e Gestão de Conhecimento). (Estadão Conteúdo)