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Saúde

Brasil registra 978 casos de varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública de interesse internacional

28 de Julho de 2022 às 15:35
Cruzeiro do Sul [email protected]
Esta imagem de microscópio eletrônico mostra partículas do vírus da varíola dos macacos coletadas de uma amostra de pele humana durante o surto de 2003. À esquerda estão partículas de vírus maduras e ovais; à direita há vírus imaturos esféricos e arqueados
Brasil registra 978 casos de varíola dos macacos (Crédito: CYNTHIA S. GOLDSMITH CDC (272110), SCIENCE SOURCE (271952))

O Brasil registra, até o momento, 978 casos confirmados da varíola dos macacos, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados hoje (28). Os casos estão concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Segundo o ministério, está sendo executada uma articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes.

A varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no sábado (23).

A decisão foi tomada baseado no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

O vírus

A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) provoca uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.

Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

(Agência Brasil)

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