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Com 38,4% da capacidade, Sistema Cantareira opera em alerta

13 de Julho de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O Sistema Cantareira.
O Sistema Cantareira. (Crédito: Divulgação Sabesp)

O Sistema Cantareira, que abastece mais de 7 milhões de pessoas na região da Grande São Paulo, operou ontem (12) em nível de alerta, com apenas 38,4% de sua capacidade. O nível é o mais baixo do reservatório para o mês de julho desde 2015, quando o manancial quase secou e foi necessário usar o volume morto, reserva técnica de água abaixo das comportas, para evitar o desabastecimento total da população.

Formado por um conjunto de cinco reservatórios interligados por túneis e canais, o sistema vem operando em nível de alerta, abaixo dos 40% de sua capacidade, desde o dia 28 de junho. Em julho do ano passado, o volume do Cantareira era de 44%. Já a média histórica deste mês é de 46,5%. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que opera o sistema, afirma que não há risco de desabastecimento porque os sistemas que abastecem a Grande São Paulo são interligados e os outros estão com mais disponibilidade de água.

O volume do Alto Tietê está em 58,1% nesta terça; o do Guarapiranga em 72,1%; o do Cotia em 79,0%; o do Rio Grande em 95,5%; o do Rio Claro em 43,0%; e o do São Lourenço em 85,3%. Desses, apenas o Cantareira e o Rio Claro tinham volumes abaixo da média histórica. Com isso, o volume total armazenado nos mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo estava em 53,5%.

A situação é normal quando o nível do reservatório é igual ou maior que 60%; de atenção, quando é entre 40% e 60%; de alerta, de 30% a 40%; de restrição, de 20% a 30%; e especial, quando o volume acumulado é menor que 20%. (Estadão Conteúdo)