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Fachin vê democracia ameaçada e pede aliança indivisível nos TREs

02 de Abril de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O ministro Edson Fachin, presidente do TSE.
O ministro Edson Fachin, presidente do TSE. (Crédito: NELSON JUNIOR / STF)

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, afirmou na manhã de ontem (1º), que a Justiça Eleitoral está “sob ataque” e a democracia, “ameaçada”. A declaração integrou o discurso em que o chefe da corte eleitoral pregou uma “aliança indivisível” para os presidentes dos nove Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) da região Nordeste.

Fachin também registrou que a Justiça Eleitoral vai enfrentar “um período turbulento” com o pleito de 2022, apontando que a sociedade está “em alerta”.

“Os deveres nos chamam hoje, mais do que nunca, para dissipar o flerte com o retrocesso e assegurar que a institucionalidade prevaleça sobre a ordem de coisas inconstitucional”, disse o ministro, após ressaltar a importância da defesa do processo eleitoral.

Segundo o presidente do TSE, a preocupação da corte para as Eleições 2022 é “garantir a segurança e a paz das cidadãs e dos cidadãos brasileiros”.

“Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores”, ressaltou.

Fachin ainda destacou alguns “pontos relevantes” que devem estar nos radares dos presidentes dos TREs, entre eles o enfrentamento ao “grande mal” da desinformação e a realização de ações voltadas ao incentivo da participação feminina na política e ao combate à violência política de gênero. (Estadão Conteúdo)