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Educação estadual

Alesp vota novo plano de carreira para os docentes do Estado

Apeoesp é contrária a nova carreira

29 de Março de 2022 às 19:56
Cruzeiro do Sul [email protected]
Suspensão das aulas presenciais prejudica a interação entre alunos e professores.
Suspensão das aulas presenciais prejudica a interação entre alunos e professores. (Crédito: Divulgação)

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste de 10% para os profissionais de educação. O Projeto de Lei Complementar 3/2022 institui um novo modelo de planos de carreira e remuneração para professores de ensino fundamental e médio, diretores escolares e supervisores educacionais do Estado.

Conforme o governo do Estado de São Paulo, o projeto define o salário inicial da categoria em R$ 5 mil para docentes em jornada de 40 horas semanais. Os profissionais que estão no topo da carreira também contatam com aumento salarial e com promoção por mérito.

A adesão à nova carreira será voluntária para professores que já integram a rede pública estadual. A regulamentação da lei será feita em 60 dias. Os professores terão até 2 anos para aderir. Os temporários e novos ingressos já serão automaticamente enquadrados no novo modelo.

Ao encontro dessas medidas, os professores de Sorocaba e região foram até São Paulo para protestar contra o projeto do governador João Doria (PSDB). De acordo com informativo do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) a medida pretende o "desmonte da educação pública". 

"Com a farsa da nova carreira, o que vai realmente acontecer é que os professores trabalharão 14 aulas a mais por semana na escola, com aulas de 60 minutos, sem que o salário seja sequer reajustado para compensar esse aumento da carga de trabalho, já que o projeto determina que a jornada de trabalho seja cumprida integralmente na escola", afirma o documento da Apeoesp.