Carnaval
Blocos vão às ruas no Rio, apesar de veto

O Rio não viu ruas lotadas como em outros anos, mas houve grupos de foliões que saíram com música e fantasias no primeiro dia de Carnaval, apesar da proibição de blocos por causa da variante Ômicron do coronavírus. Até o início da noite do sábado, a Secretaria Municipal de Ordem Pública disse ter desmobilizado três blocos irregulares no centro.
É o segundo ano em que a Covid-19 motiva o feto à folia. Outras cidades onde o Carnaval de rua tem forte apelo -- como Salvador, Olinda, São Paulo e Belo Horizonte -- adotaram restrições semelhantes.
Os foliões estavam na Praça da Harmonia, Praça XV e na Pedra do Sal. A Guarda Municipal não informou os nomes dos grupos. A prefeitura autorizou só festas e blocos em locais fechados, alegando que assim é possível controlar a entrada por meio do passaporte vacinal ou testes.
Embora haja recente queda de infecções e mortes por covid, a média de vítimas segue superior a 700 por dia. Mas parte dos foliões vê na permissão só de eventos privados uma elitização da festa popular.
Carnabril
Quase tudo pronto, das fantasias aos adereços. As escolas de samba do Rio e de São Paulo vivem um fevereiro na espera do “Carnabril”, os desfiles remarcados para o feriado de Tiradentes. Algumas fecharão os barracões até as vésperas do retorno ao sambódromo. Até lá, o momento será de afiar os ensaios, reunir os desfilantes dispersos e, enfim, concluir o que alguns têm chamado de Carnaval da “virada de página”.
As escolas ouvidas acreditam que a data não será mais uma vez adiada, especialmente pelas condições sanitárias, as flexibilizações e o avanço da vacinação contra a Covid-19. (Estadão Conteúdo)