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Médico ‘brinca’ de acorrentar funcionário

Um homem negro de 37 anos teve os pés, os pulsos e o pescoço acorrentado pelo médico Márcio Antônio Souza Júnior, na zona rural de Goiás, município a 140 quilômetros de Goiânia. No vídeo divulgado na internet pelo próprio acusado, ele ironiza: “Ai ó, falei para estudar, ele não quer. E vai ficar na minha senzala”. Com a repercussão do caso, foi aberto um inquérito para investigar o crime de racismo.
Em uma tentativa de se retratar, Márcio Antônio fez um novo vídeo justificando que o episódio se tratava de uma brincadeira: “E aí, camarão! O povo está enchendo o saco. O que você fala disso?”, o homem, que é seu funcionário, responde: “Tem nada de escravidão, não gente.” (Estadão Conteúdo)